5 
de setembro de 1999
 
Bismillah-al-Rahman-al-Raheem
 
 
Por
Ex-Ahmadi de Bombay, Índia
 
 
 O 
irmão Mohammed Usman Saheb, é um membro ativo da Associação Ahmadia que mora em 
Bait-ul-Hamd, o centro Ahmadia em Karachi, Paquistão. Em nome de Mirza Tahir 
Ahmad Qadiani, Amir da Associação Ahmadia, ele recentemente entrou em 
Mubahila  (duelo de oração) com o 
Sr. Illias Sattar, por causa do livro deste ‘Pode a Associação Ahmadia 
responder?’. Eu estou pasmo que Mirza Tahir Ahmad esteja com medo de fazer o 
Mubahila pessoalmente e que enganou os seus seguidores fingindo fazer o Mubahila 
sentado em casa. Deste modo, eu achei que era o momento oportuno para relatar 
alguns fatos na esperança que Alá (Deus) lhes mostre qual é o caminho certo. 
Estes fatos são bem conhecidos para muitos de vocês, mas acham conveniente 
continuarem cegos.
 
 
Eu 
nasci Ahmadi, e desde minha infância até tornar-me adulto, 21 longos anos, não 
fui apenas um Ahmadi qualquer, mas um membro ativo da Associação Ahmadia e 
propaguei de forma zelosa a doutrina Ahmadi entre os não Ahmadis. Mesmo hoje, 
moro como locatário no mesmo prédio cujo dono é a Associação Ahmadia e que 
também é o Quartel-general da Associação em Mumbai, na Índia. Faz cinqüenta anos 
que meu pai foi convertido a Associação Ahmadia pelo Muballigh (missionário) 
Ahmadi, o Hakeem Mohammed Din, através da doutrina fraudulenta da vida e morte 
de Jesus. Naquela época havia pouquíssimas pessoas que tinham uma noção clara 
sobre a Ahmadia, também conhecida como Associação Ahmadia. Como o meu pai, 
muitos foram pegos na armadilha das crenças heréticas da morte e da descida de 
Jesus Cristo e os sinais celestiais dos eclipses Solar e Lunar. Normalmente não 
eram revelados a eles as verdadeiras crenças de Mirza Ghulam Ahmad Qadiani até 
que eles sofrerem uma lavagem cerebral suficiente para suportar a propaganda dos 
oponentes da Associação Ahmadia. As doutrinas onde Mirza Ghulam afirma ser 
Profeta e Mensageiro de Deus são normalmente explicadas bem mais tarde e com 
explicações tão estranhas que a maioria das pessoas acabam confusas. O meu pai 
converteu-se porque se impressionou com a conversa e os modismos do missionário 
Hakeen Mohammed Din e não por causa das crenças e escritos de Mirza Ghulam 
Ahmad. Na época, quando os muçulmanos boicotaram meu pai, ele se mudou para este 
prédio que é de propriedade da Associação Ahmadia e que abriga seu QG. Mais da 
metade dos locatários são Ahmadis.
 
De 
qualquer forma, abri meus olhos nesta ambiente e passei minha infância no colo 
da Associação Ahmadia. Sempre achei que a Ahmadia fosse o verdadeiro Islã e 
todos os não-Ahmadis fossem mal-guiados e descrentes. Meu pai era um Ahmadi 
muito dedicado, por causa das contribuições dele o seu nome foi afixado de forma 
permanente no cemitério Ahmadi Bahishtee Maqbaraq (em Qadian), Índia. Caso eu 
tivesse uma briga com um filho de Molvi (missionario) ou com filho de qualquer 
outro vizinho Ahmadi, meu pai chamava minha atenção.
 
Contudo 
com o decorrer do tempo, dúvidas começaram a surgir nos pensamentos de meu pai a 
respeito de Mirza Ghulam Ahmad e seus seguidores. Em fim quando a verdade veio à 
tona, ele se converteu ao Islã. Ele costumava dizer que a Ahmadia é uma falsa 
religião, mas eu sempre considerei-a como o verdadeiro Islã e costumava pregar a 
ele na esperança que ele voltasse para a Associação Ahmadia. Eu argumentava com 
ele sobre coisas como a morte de Jesus, etc, mas ele opunha-se dizendo que: 
“Isto é tudo uma fraude e enganação, estão nos mantendo no escuro; a verdade 
é que aos Ahmadis comuns dá-se apenas pequenos livros de propaganda da 
Associação Ahmadia e os livros escritos por Mirza Ghulam Ahmad nunca são 
mostrados”.
 
 
 
Meu pai secretamente aceitou o 
Islã, mas teve medo de revelar isto a Associação Ahmadia. Quando o  meu avô e minha avó morreram um após o 
outro, apesar da oposição da Associação Ahmadia, eles foram enterrados em um 
cemitério muçulmano. Associação Ahmadia começou a suspeitar, porém meu pai 
escondia sua fé porque teve que ficar no mesmo prédio e continuar seu pequeno 
comércio de balanças naquele mesmo lugar. Ele não tinha para onde ir. Ele 
perderia sue lar e negócio. Isto continuou por muito 
tempo.
 
 
O meu 
pai não participava na propagação da Ahmadia, mas eu era um membro tão dedicado 
que costumava ir entre os não-Ahmadis e abertamente pregava sobre a Ahmadia. No 
decorrer dos anos, os pregadores Ahmadis foram trocando. Alguns olhavam para as 
moças, outros apontavam com o dedo para a casa de mulheres e outros comentavam 
quando mulheres passavam: Olhe! Seu professor vai .... Entre eles estava Molvi 
Burhan Ahmad Zafar. Ele era jovem e esperto com uma 
raposa.
 
A 
Associação Ahmadia organizaria várias conferencias (Jalsas), que eram anunciadas 
bem antes, pôsteres eram colocados em diversos pontos da cidade, propagandas 
eram postas nos jornais. No dia da conferência, apenas cerca de 60 a 70 pessoas 
reuniram-se numa grande sala. Mas tarde estes missionários fariam uma falsa 
propaganda que a conferência fora extremamente bem 
sucedida.
 
Há uma 
família muçulmana sunni que mora ao lado do meu apartamento, o Sr. Abdul Qadir 
Dabbawala O missionário Molvi Burhan Ahmad Zafar dizia a mim e aos outros jovens 
Ahmadis para atormentar esta família para que eles desocupassem o apartamento. 
Encorajados pelo missionário, os jovens Ahmadis furavam os pneus do carro do Sr. 
Dabbawala, às vezes cortavam o fio do telefone e repetidamente cortavam o 
abastecimento de água. Várias vezes a Associação Ahmadia tentou mover uma ação 
de despejo contra a família para que se retirassem do apartamento, mas a justiça 
sempre dava a causa a favor da família muçulmana permitindo a estada. Uma vez a 
Associação Ahmadia reclamou com as autoridades policiais para que estes parassem 
com o Azan (chamada para oração) da mesquita muçulmana sunni. Depois de 
proibi-lo, a policia informou ao Sr.Dabbawala que ele também tinha o mesmo 
direito fazer o mesmo, impedir o Azan vindo da mesquita Ahmadia, mas ele 
recusou-se a fazer isso.
 
 
Por 
acaso naqueles dias, Molvi Burhan Zafar organizou uma Jalsa (conferência) em 
Bandra, uma área de Mumbai. Nesta conferência alguns muçulmanos não Ahmadis se 
levantaram e fizeram perguntas a Molvi Burhan, ao invés de responder as 
perguntas, ele pediu que eles visitassem a sede da Associação. Estes muçulmanos 
missionários distribuíram panfletos que mencionavam algumas profecias não 
cumpridas de Mirza Ghulam Ahmad, como o casamento com Mohammedi Begum e a morte 
de Abdullah Atham. Foi a primeira vez na minha vida que eu ouvi tais coisas e 
considerei estes muçulmanos mentirosos. De qualquer maneira quando vieram à sede 
da Associação Ahmadia eu estava lá. Eu queria ver a humilhação no rosto deles, 
mas o missionário Ahmadi e outros ficaram zangados com a minha presença e me 
mandaram embora dizendo que eu era muito jovem para tal reunião. Depois comecei 
a perguntar a Burhan e os outros a respeito da veracidade destas profecias não 
cumpridas, mas eles evitavam o assunto. Às vezes contavam a estória do profeta 
Jonas ou dizendo que todas as profecias foram cumpridas e que os clérigos 
muçulmanos estavam mentindo ou até dizendo não haver tal profecia mencionada nos 
livros da Ahmadia; depois usavam o pretexto que iriam trazer os livros e 
voltavam de mãos vazias dizendo que o livro havia sido emprestado a 
alguém.
 
Depois 
de testemunhar varias vezes tais atitudes, dúvidas começaram a surgir em minha 
mente. Por que é que os pregadores da verdadeira religião (Ahmadia) têm um 
caráter tão ruim?  Por que precisam 
fazer propaganda enganosa? O que é que eles escondem em seus livros? Decidi que 
precisava descobrir a verdade eu mesmo e pedi os livros originais de Mirza 
Ghulam Ahmad Qadian para examiná-los, mas meu pedido foi 
negado.
 
 
 
 
 
Meu pai 
me dizia para não fazer muitas perguntas aos missionários Ahmadis. Ele disse que 
eles haviam começado a perturba-lo. Fizeram reclamações a Receita (Imposto de 
Renda), polícia, prefeitura e até aos bombeiros. O missionário Maulvi Burhan 
entendeu que a lealdade da minha família estava em dúvida. No ano de 1990 meu 
pai ficou seriamente doente. Aproveitando do seu estado, o missionário Molvi 
Burhan levou para meu pai no hospital de Mirza Tahir Ahmad (neto de Mirza Ghulam 
e atual califa da Associação Ahmadia) um aviso de despejo do apartamento. Depois 
de ler a carta o estado dele repentinamente piorou. Briguei com Molvi Burhan e 
outros membros da Associação Ahmadia e até escrevi uma carta me queixando a 
Mirza Tahir a respeito dos frios atos destas pessoas, mas não houve resposta. No 
fim meu pai morreu deste choque em agosto de 1990. Os meus irmãos já não iam 
mais a mesquita da Associação, mas eu ainda era membro e tinha medo dos sinais 
celestiais e dos eclipses da lua e do sol e que de algum castigo divino que me 
aguardava. Quando o missionário Molvi Burhan nos chamou e tentou oferecer 
orações fúnebres ao meu pai, mas meus irmãos o impediram e o enterraram num 
cemitério muçulmano. Molvi Burhan nos chamou de Munafiqs em seu sermão de 
sexta-feira e disse que quem se opor a esta Jamaat (Associação) será 
destruído.
 
 
Agora 
tudo estava claro. Os Ahmadis escreveram no Jornal AlBadr que nós fomos expulsos 
da Associação. Eu ainda estava confuso, mas quando Alá (Deus) escolhe hidayah 
para alguém ele também lhe oferece oportunidades. Ao mesmo tempo eu cheguei a 
ler alguns panfletos anti-ahmadia que responderam a todas as perguntas que me 
atormentavam. Em seguida os Ahmadis me disseram para não mais ir às 
mesquitas.
 
Logo 
depois jovens Ahmadis começaram a nos perturbar de forma sistemática. Em torno 
de dez a quinze rapazes encontravam-se em um apartamento ao lado do nosso e 
passavam a noite inteira cantando, gritando e batendo contra a parede. Eles 
estavam tentando nos provocar para que brigássemos e assim pudessem registrar 
queixa na polícia contra nós. Foram ao Ministério do Interior dizendo que éramos 
agentes paquistaneses, além de irem a  outras entidades do Poder Público, 
inclusive a justiça. Tentaram de tudo para nos prejudicar, psicológica, física e 
financeiramente. Nos chamaram repetidamente a delegacia para nos intimidar. A 
Associação ahmadia começou uma campanha propagandista incessante contra nós, 
dizendo que quem se opuser a eles seria destruído e teria que voltar à 
Associação. A Associação tentou todos os meios para que nós abandonássemos 
aquela casa, para nos arruinar e nos encarcerar para que no fim nos desculparmos 
e voltarmos a Ahmadia.
 
Quando 
tudo fracassou, eles conspiraram para me matar, mas o plano foi exposto. O homem 
que revelou o plano em seguida desapareceu. Até hoje eu não o vi novamente. A 
Associação Ahmadia também solicitou a ajuda dos Pathans de Mumbai para conseguir 
o apartamento de volta. Por fim contrataram bandidos de Mumbai para nos 
liquidar, mas AlHamdolillah isto não se materializou. Fizemos várias queixas a 
policia, mas eles pensavam que estávamos mentindo. Várias pessoas nos ofereceram 
ajuda contra a Associação, mas acabavam sendo comprados pela 
mesma.
 
CONFRONTO COM OS MISSIONÁRIOS 
AHMADIS
 
Nos 
últimos 14 anos eu tenho exigido os livros Roohani Khazaeen. De fato, se fossem 
honestos, teriam me deixado ler os livros. Mas eu sei que nunca me darão porque 
se eu tivesse esses livros, eu os mostraria a todos os Ahmadis ignorantes que 
tipo de lixo Mirza Ghulam Ahmad escreveu e assim expor suas mentiras. Eu 
declarei a Ahmadia uma crença falsa apenas pelo medo de Deus e pela Graça de 
Deus, Alhamdolillah, eu estou firme no Islã. Sou um seguidor verdadeiro e 
sincero do Islã e agora prego contra a Ahmadia. Que tipo de fraude é essa que 
diz para as pessoas sobre a vinda do Mahdi, a morte de Jesus enquanto evitam 
falar sobre o caráter de Mirza Ghulam Ahmad Qadian!
 
Depois 
do missionário Molvi Burhan, outro jovem missionário veio a Bombay. O nome dele 
era Basit Rasool Daar. Ele foi para Israel em seguida. Depois dele veio um outro 
chamado Shamshad. Todos vieram a minha mãe e tentaram convence-la a voltar para 
a Ahmadia, mas quando eu os convidei para um debate aberto, eles simplesmente 
fugiram.    
 
 
Na 
sexta-feira, 10 de janeiro 1997, dois Ahmadis me convidaram para um debate na 
Mesquita da Associação Ahmadia depois das orações de sexta-feira, neste debate 
eles (Ahmadis) consideraram Mirza Ghulam Ahmad Qadiani só um Mahdi e não Profeta 
ou Mensageiro como alegado por nós. Eu propus que se eu provasse a eles nos 
escritos de Mirza Ghulam Ahmad que Ahmadis não apenas acreditam que ele é só um 
Mahdi, mas também um profeta e mensageiro, então todos eles deveriam renunciar a 
Mirza Ghulam e aceitar o Islã. Os Ahmadis que me convidaram para o debate 
aceitaram isso. Quando eu fui para a Mesquita da Associação Ahmadia na hora 
marcada ao lado do clérigo Maulana Sarfaraz e outros, os missionários Ahmadis 
esconderam essas pessoas e nós não pudemos continuar com o 
debate.
 
Molvi 
Basit Rasool Daar estava presente na ocasião. Maulana Sarfaraz aproveitou a 
oportunidade para lhe perguntar na frente de outro Ahmadis: Deus tem um filho? 
Ele negou isso. Eu lhe falei que Mirza Ghulam escreveu a sua revelação de Deus 
no seu livro, AlBushra vol.1 p.49 que: " O Meu Filho! Escute "! Basit Rasool 
rejeitou esta declaração dizendo: Isto não foi escrito por Mirza Ghulam e é uma 
mentira. Agora, Maulana Sarfaraz disse, peça-o que traga este livro da 
biblioteca e será mostrada essa citação. Basit Rasool Daar saiu do quarto e se 
refugiou em seu escritório de onde começou a gritar que Ahtesham trouxera um 
clérigo que nem mesmo conhece o Kalima. Então eu mostrei às pessoas presente 
cópias dos livros de Mirza Ghulam que revelam as convicções anti-islâmicas 
dele.    
 
Como 
resultado desta reunião, Dr. Ashfaq Saheb que foi um Ahmadi durante os últimos 5 
anos e distribuía medicamentos homeopáticos gratuitamente as pessoas da sede da 
Associação, deixou a seita e aceitou o Islã. Desde de então várias pessoas em 
partes diferentes da cidade deixaram a Associação Ahmadia e entraram no Islã. Fa 
AlHamdolillah Ala Zaalik (Graças a Deus por isso).    
 
 
MOLVI  BASIT 
RASOOL DAAR FOGE DE MUBAHILA (DUELO DE ORAÇÃO)  
 
Meu 
tio, Basheer Moosa, mora em Qadian e é um ' Darwesh'. Ele pregou e converteu 
muitas pessoas para a Ahmadia. Mas ele não conseguiu responder as minhas 
perguntas satisfatoriamente e fugiu das discussões ao invés de me enfrentar. 
Finalmente ele se cansou e me deu uma carta/panfleto de Mirza Tahir Ahmad (neto 
de Mirza Ghulam) intitulada “Desafio Aberto de Mubahila para os Inimigos, 
Descrentes e Mentirosos”, e disse que esta é a resposta para esses que 
discordam.  
  
Assim 
quando eu fui desafiado para Mubahilla, eu aceitei. Eu escrevi uma carta e 
convidei Mirza Tahir e todos os pregadores da Associação Ahmadia, e não somente 
os Ahmadis comums, para Mubahilla. No dia 26 de julho de 1996, eu dei um 
requerimento por escrito a Molvi Basit Rasool Daar pedindo a ele que se 
estivesse no caminho certo, deveria vir ao encontro de Mubahilla. Mas ninguém 
veio apesar de repetidos lembretes. Então eu falei para Basit Daar que a 
falsidade dele esteve exposta e agora eu irei para Londres para fazer Mubahilla 
com Mirza Tahir pessoalmente.    
 
 
Eu 
informei a Basit Rasool Daar sobre minha viagem para Londres para fazer Mubahila 
cara a cara com Mirza Tahir. O Dr. Rashid também informou ao Quartel General em 
Londres sobre minha futura visita. Quando eu cheguei à Londres em setembro de 
1996,  fui a Gressenhall Road Nº 
16-18 (a sede da seita), a oração de sexta-feira prosseguia e me disseram que 
Mirza Tahir não poderia vir ao telefone. Por engano perguntei por Imam Sahib 
(Mirza Tahir) em vez de Molvi Saheb que os alertou imediatamente que eu não era 
Ahmadi. De qualquer forma ao chegar à sede os seguranças me impediram de entrar. 
Eles me perguntaram se eu era o Dr. Rashid? Eu respondi que não, insistindo em 
entrar. Eu disse: Me não permitem rezar nesta mesquita? Vocês podem me revistar 
e permitir a minha entrada. De qualquer maneira depois de algum tempo eles me 
permitiram entrar no complexo. Eu poderia perceber a atividade nervosa e agitada 
devido a minha presença. Eu fiz a ablução e rezei separadamente. Estava na hora 
da oração de Asr, e o pregador cujo nome eu acho que era Ata-ul-Mujeeb Rashed, 
conduziu as orações. Mirza Tahir parecia estar com medo de me ver e não apareceu 
para as orações. Depois das orações Ata-ul-Mujeeb tentou sair depressa mas eu o 
apanhei e lhe falei sobre a razão da minha visita.
 
Eu:   Eu 
vim aqui para fazer Mubahilla com Mirza Tahir.    
Ata:   
Escreva em um papel, entregue para mim e a Mubahila está feita.    
Eu: 
Este método está contra o sunnah de Rasoolullah SAAW. Se você não quiser chamar 
Mirza Tahir, então você tem que fazer Mubahilla comigo. Mas ele começou evitando 
este tópico e quis se livrar de mim.    
Por 
fim ele me perguntou: Qual é sua posição para você vir fazer Mubahilla?    
Eu: 
No desafio de Mubahilla em1988, Mirza Tahir desafiou todos os inimigos, 
descrentes e mentirosos para Mubahilla. Não existe regra alguma que permita 
somente clérigos fazer Mubahilla. Então por favor, ou você chama Mirza Tahir ou 
você deve fazer Mubahilla comigo para que a Jamaat (Associação Ahmadia) esteja 
no caminho certo. 
Ata absolutamente recusou aquela 
declaração dizendo: É Mirza Tahir quem deu o desafio e não eu. Você deveria 
fazer mubahilla com ele.  
  
Mas 
Mirza Tahir estava tão assustado que ele nem mesmo apareceu para as orações, nem 
quis conversar ou fazer Mubahilla comigo. Finalmente resolvi citar o seguinte 
versículo em árabe: Jaa alHaq wa zahaq albaatil. Veio a verdade e falsidade 
desapareceu. 
   
Caros 
Irmãos Ahmadis!   
Por 
quanto tempo serão propagadas as mentiras que ninguém veio para aceitar o 
desafio de Mubahilla? A verdade é que vários clérigos muçulmanos aceitaram o 
desafiado de Mirza Tahir inclusive pessoas do Movimento anti-Ahmadia do Islã e 
irmãos da organização Khatme Nabuwwat. Por que estes pregadores Ahmadis fazem 
falsas declarações que ninguém veio para Mubahila? Eu gostaria que vocês 
percebessem a verdade. Por que as pessoas repetidamente desafiam Mirza Ghulam 
Ahmad Qadiani e a sua família para a Mubahilla? E por que outras pessoas fazem 
Mubahilla em lugar de Mirza Tahir? Pergunte-os por que não fazem a mubahilla 
eles mesmos? Pergunte-os: Por que Mirza Tahir se escondeu quando eu o procurei? 
Por favor  pergunte-os por que eles 
fazem com que os outros facçam as coisas que eles mesmos deveriam fazer? Não 
sabem eles que quando o Santo Profeta Muhammad SAAW convidou os cristãos de 
Najran para Mubahila, ele levou a família dele e foi para Mubahila. O certo é 
que Mirza Tahir Ahmad deve comparecer pessoalmente e fazer a Mubahilla cara a 
cara, mas eu sei que ele não fará isto nunca, porque sabe que seria sua 
perdição.
 
 A FUGA DOS MUBALLIGHS (PREGADORES) DOS 
DEBATES DE MUBAHILAS  
 
Eu 
convidei Molvi Basit Rasool Daar para um debate sob proteção policial mas este 
recusou. Eu pedi que tomasse o Sagrado Alcorão em sua mão e declarasse que Mirza 
Ghulam Ahmad Qadiani foi verdadeiro em suas declarações, mas ele não conseguiu 
fazer isto. O Molvi Abdul Haq de Qadian abandonou o debate e fugiu. O Molvi 
Burhan Zafar continuou me desafiando a chamar os clérigos muçulmanos e organizar 
um debate; finalmente quando eu tive conhecimento suficiente, eu o desafiei para 
um debate e a Mubahilla,porém ele se recusou. Eu desafiei o atual muballigh 
Molvi Shamshad fro de Saheb para o debate e a Mubahila, ele tambémrecusou-se. 
POR QUE? Até quando vão fugir desta forma? Quanto tempo eles vão continuar 
enganando seus seguidores com suas mentiras? Quando Deus permitirá que esses 
Ahmadis percebam que estão sendo enganados por seus líderes e rejeitem isso? Mas 
para aqueles que querem viver uma vida de ilusão, não há nenhuma cura.    
 
 
Recentemente um novo Muballigh foi enviado do QG da 
Ahmadiapara me trazer de volta para a Associação. A tarefa de Muballigh Yusuf 
Saheb era me devolver ao rebanho da Ahmadia. Eu apresentei a Yusuf Saheb 
provas  dos livros de Mirza Ghulam 
sobre as convicções anti-islâmicas dele no dia 11 de junho de 1999, em Andhra. 
Eu lhe falei que se ele pudesse  
provar que estas citações estivessem erradas, eu lhe daria Rs. 100,000, 
mas ele não respondeu.    
 
 
 
Também 
lhe foi perguntado: O que significado Mahdi?   
Ele 
disse: O que guia.   
Nós 
lhe perguntamos: Mirza Ghulam teve algum professor?   
Ele 
respondeu: Ele não teve professor que o ensinou.   
Nós 
dissemos: Se nós provamos que aquele mesmo Mirza Ghulam teve professores, você 
deixaria a Ahmadia?   
Ele 
mudou a primeira declaração dele e disse: Ele teve dois professores.   
Nós 
dissemos: Três, e se você contar o pai dele também, teremos quatro 
professores.  
  
  
Neste 
momento, eu lembraria aos leitores as declarações contraditórias de Mirza Ghulam 
Ahmad Qadiani.   
Escrevendo a história de vida dele, ele 
escreveu:
 
"Quando eu tinha 6-7 anos, um professor persa foi designado 
a mim para ensinar-me o Sagrado Alcorão... .e o nome dele era Fazal Ilahi..... 
aos 10 anos de idade um Professor árabe foi designado a mim cujo nome era Fazal 
Ahmed.... e quando eu tinha 17-18 anos de idade eu fui ensinado por outro 
professor/Molvi Saheb cujo nome era Gul Ali Shah que foi designado por meu pai 
em Qadian para me ensinar.”    
   (Roohani vol de Khazain 13 
p.180)  
 
Porém 
quando ele reivindicou ser Imam Mahdi, ele ignorou por conveniência o que 
escrevera anteriormente. Ele não pensava duas vezes em fazer declarações falsas 
sob julgamento:
 
“O Mahdi não é aluno de ninguém. Eu juro que esta é 
exatamente minha condição. Ninguém pode provar que qualquer humano me ensinou o 
Alcorão.”
(Roohani vol de 
Khazain 14 p.394)  
 
Como 
fundador, como seguidor da seita. Molvi Yusuf mentiu para esconder o fato 
convenientemente que Mirza Saheb havia recebido educação por vários professores. 
Maulana Sarfaraz ofereceu neste momento os Rs 10,000,000 se Molvi Yusuf pudesse 
provar pelo Alcorão e pela Hadith (tradição oral) que o Imam Mahdi teria um 
professor. Alas! Molvi Yusuf  não 
conseguiu nem comprovar estas citações anti-islamicas estivessem erradas e 
ganhar Rs 10,000,000 nem conseguiu comprovar que o Imam Mahdi teve um professor. 
 
Meu 
Caros Amigos Ahmadis!
   
Eu 
passei uma boa parte da minha vida entre vocês. Assim sinto-me no dever de expor 
a vocês a verdade, de forma que assim eu estou perdoado da responsabilidade no 
Dia do Juízo final. Expor é meu trabalho, dar hidayah é de Deus. Hoje com esta 
iluminação dentro do meu coração, eu juro a Alá que na luz dos seus escritos 
Mirza Ghulam Ahmad Qadiani era um MENTIROSO, e nas reivindicações dele de ser um 
profeta, mensageiro, messias ou mahdi; ele era um MENTIROSO, HIPÓCRITA, APÓSTATO 
e KAFIR. Qualquer livro que foi escrito por sábios do Islã sobre Mirza Ghulam, 
estas citações estão bastante corretas, números de página podem ser diferentes, 
mas as citações estão do mesmo modo que as escritas nos livros originais. A 
publicidade feita pela Associação Ahmadia que pessoas ligadas ao Movimento 
anti-ahmadia estão escrevendo coisas falsas e citações erradas, é absolutamente 
falsa, enganosa e desinformação traiçoeira para o seu público e 
seguidores.
    
Eu, 
Ahtesham-ul-Haq, ex-Ahmadi, Maulana Sarfaraz, Dr. Syed Rashid de Dubai e Dr 
Ahmad Odeh, ex-Ahmadi da Suécia, abertamente desafiamoso Chefe Amir/Imam e 
califa da Associação Ahmadia, Mirza Tahir Ahmad Qadiani e todos os seus 
Muballighs (pregadores) no mundo inteiro, para ter um debate aberto sobre a vida 
e o caráter de Mirza Ghulam Ahmad Qadiani, as convicções dele, reivindicações e 
escritos, na presença dos Ahmadis. Fixe a data e local de acordo com sua 
conveniência. InshaAllah, a falsidade nunca poderá sobreviver perante a verdade. 
Após a verdade ser revelada, só permanecerá na Associação Ahmadia aquela pessoa 
que ama os benefícios mundanos e posses. Quem procura a verdade sacrificará tudo 
e tomará o caminho de Alcorão e o Sunnah de Rasoolullah SAAW.    
 
“Sua fé não está complete a menos que você me ame mais 
que   
seu pai, seu filho e todo a humanidade”. (Bukhari)   
 
Estes 
são os critérios meu queridos Ahmadis. Me deixe ver quem vocês amam? Mirza 
Ghulam com todos sua falsa e enganosa doutrina ou o Santo Profeta Muhmmad SAAW 
com o verdadeiro Islã? Agora este é o teste de sua verdadeira fé.    
 
Se 
qualquer um quiser me escrever, eu aguardaria anciosamente. Por favor, me envie 
carta registrada caso contrário os Ahmadis que vive, em meu edifício rasgarão 
qualquer carta. Meu endereço é como segue: 
 
Ahtesham-ul-Haq Abdul Bari   
9/10 AlHaq Building   
17 Y.M.C.A.Road  
Mumbai  
400003   
Índia    
 
 
Sarfaraz Salam   
S. R. traders, Kalloo ki Beedi 
Chawl,   
19A,Shop Nº. 1, Umar Rajab Road,   
Madanpura, Mumbai 400008,   
Índia    
 
Dr. 
Syed Rashid Ali   
P.O. Box 11560   
Dibba Fujairah   
United Arab 
Emirates
rasyed@emirates.net.ae   
http://alhafeez.org/rashid /