5 de junho de 1999
Correspondente especial em
Kababeer
Kababeer, uma cidade pequena em Monte Karmel em Haifa, na Palestina ocupada em Israel, é o centro de atividades da Associação Ahmadia dentro de Israel. Estabelecido em 1928, 99% dos residentes desta cidade pertencem ao credo Ahmadia cujo antepassado, Sr. Abdul Qadir Odeh, foi o primeiro palestino a abraçar Ahmadia nas mãos de um Missionário Ahmadi da Índia, Jalaluddin Shams, sob da falsa suposição que Mirza Ghulam era um reformador e renovador (Mujaddid) do Islã. Ele não se deu conta na ocasião que este reformador do Islã, depois, clamou ser o Messias Prometido e Profeta. Uns 2000 membros desta comunidade pertencem mais ou menos a mesma família. Nos últimos anos, têm diminuído os números e atualmente eles são calculados em torno de 850 Qadianis na Palestina.
A comunidade Ahmadia, também conhecida como Qadiania, ocupa um lugar especial no mundo clandestino de Israel ocidental. Eles tinham um papel significante como espiões durante as 1º e 2ª guerras mundiais na região do Oriente Médio. Um relato completo das atividades deste grupo pode ser lido nos artigos sob o título de “O Movimento Ahmadia – Conexões Judeo-Britanicos” neste mesmo site. (obs. será traduzido para o português em breve)
Vale lembrar que Kababeer fica estrategicamente situado em Monte Karmel com vista do Porto Athleeth e sua Base Naval e fábrica de Munição em um lado e o Porto Haifa no outro. 99% população desta cidade é árabe palestino pertencente à comunidade Ahmadia. Sabe-se que os Zionists, ou seja, as autoridades israelenses eliminaram ou deslocaram de áreas de muito menos importância. A aldeia de Dier Yaseen foi varrida da face da terra, com todos os habitantes mortos. (Crossroads to Israel! por Christopher Sykes, Promise and Fulfilment por Arthur Koestler, the Other Exodus por Erskine Childerns) portanto os mesmos zionistas não se importam e continuam tolerantes que os Ahmadis residem num lugar tão importante por razoes obvias. A Associação Ahmadia publica sua literatura de propaganda em árabe pelo nome de AlBushra, neste lugar para distribuição entre o Mundo Árabe.
Até mesmo hoje Ahmadis têm papel significante na administração israelita. Tirando proveito da origem palestina, dos seus nomes tipicamente muçulmanos e pela ignorância das pessoas sobre a verdadeira natureza do Movimento Ahmadia, eles têm o papel de quinta coluna entre os muçulmanos palestinos, enquanto protegendo os interesses de seus Mestres. Por exemplo:
Durante a repressão contra os árabes dentro de Israel, assim que os documentos mostrem que o lugar de residência é Kababeer, os soldados permitem para o portador do cartão ir livre, enquanto dizem: Deixe-o ir. Este é nosso homem.
Eu (Dr. A Odeh) nasci Ahmadi, um evento infeliz sobre o qual eu não tive nenhum controle. Eu tenho sido muito ativo em várias capacidades oficiais na comunidade - Presidente Khuddamul Ahmadia, Sócio Majlis-e-Shoora, Presidente da Associação de Estocolmo e finalmente o Presidente da Associação Ahmadia da Suécia, um cargo que ocupei até 1989 quando renunciei Mirza Ghulam Ahmad de Qadiani e a Associação Ahmadia. Fa AlHamdolillah 'ala zaalik (Graças a Deus por isso). Durante minha recente visita a Kababeer, eu descobri algumas coisas muito surpreendentes que eu gostaria de compartilhar com meus leitores.
Como em qualquer outro lugar na associação Ahmadia, a comunidade de Israel é sempre controlada pelo Missionário que normalmente é um Punjabi, portador de um passaporte indiano, já que um paquistanês não é permitido entrar em Israel. O cargo de Missionário ou Mubasshir, como é chamado normalmente, é muito lucrativo, dando muitos benefícios materiais. Ser Missionário em Israel não era diferente neste sentido e isto criou muitos ressentimentos entre a Ahmadia de Kababeer. O último Missionário, Kauther Qadiani da Índia, ganhou muito dinheiro embolsando contribuições (chanda) para a nova mesquita. Os Ahmadis da comunidade começaram a ressentir-se e cansaram-se de fazer oferecimentos financeiros ao Missionário encarregado, cujo interesse de encher os bolsos era mais importante que fazer tabsheer. Eles reclamaram ao Quartel General em Londres e Kauther foi removido de forma vergonhosa no verão de 1997.
Estas atividades dos Missionários resultaram na divisão da Ahmadia em três facções nos últimos anos:
Depois da partida de Kauther, um palestino, Sr. Falah Odeh, se tornou um Amir temporário do Associação Ahmadia israelita. Por um período de sete meses, de junho de 1997 a dezembrodo mesmo ano, não havia nenhum Missionário em Israel. Em dezembro de 1997, um jovem missionário, Sr. Baset Rasool Daar, chegou da Índia. Ele veio de Kashimir e sentia orgulho de sua descendência judaica, um dos seus pais era de descendência judia.
O MISSIONÁRIO MANDOU OS SEGUIDORES MATAREM SUAS FILHAS:
Este novo missionário que chegou no fim de 1997, era um homem jovem que falava bem inglês, mas sabia pouco de árabe. Ele teve uma batalha difícil para estabelecer sua autoridade como chefe missionário. Como a comunidade Ahmadia estava perdendo adeptos, ele ordenou que todos os Ahmadis preenchessem uma ficha de Ba'ait (sócio) novamente.Os palestinos da comunidade Ahmadia em Israel estavam vivendo bem com os palestinos muçulmanos, misturando-se com eles que são totalmente ignorantes das reais convicções de Mirza Ghulam Ahmad de Qadian. A geração mais jovem está mais aberta, e matrimônios mistos não eram incomuns. Logo este novo missionário descobriu que algumas das meninas que pertencem às famílias de Qadiani estão comprometidas ou casadas com muçulmanos que vivem em outras áreas.
Uma senhor, M.A. Odeh, que é o pai de doisfilhos adultos é um Ahmadi nascido, sua profissão é acadêmico e empreiteiro. Ele era um Ahmadi devoto por toda sua vida e previamente tinha ensinado na Escola Ahmadi em Kababeer. O filho dele também é um Ahmadi dedicado e próximo do novo missionário, Baset Daar. Quando M.A. Odeh submeteu sua ficha Ba'aith, devidamente preenchida por toda sua família, o missionário recusoua aceita-la, até que ele obrigasse sua filha terminar o noivado com um muçulmano.M. A. Odeh perguntou ao missionário o que achou do seu filho que era próximo a ele. O missionário expressou sua total satisfação com o jovem ahmadi. M.A. então disse que deu a mesma educação a ambos os filhos, um escolheu permanecer Ahmadi e o outro escolheu deixar. O missionário lhe pediu novamente que forçasse a filha a quebrar este noivado. Quando ele expressou a inabilidade para fazer isto, o missionário ordenou que ele matasse sua filha. Ele começou a gritar com o missionário. Outra pessoa presente diminuir o impacto dizendo que o Missionário não falava bem inglês e talvez houvesse algum engano. Mas M.A., quem fala inglês bem, disse que o Missionário falava muito bem inglês e que não há nenhuma confusão, o que ele está dizendo é que ele quer que eu impeça minha filha de se casar com um muçulmano ou a mate.
Outro Ahmadi teve uma experiência semelhante. M.M.Odeh trabalha com ferro velho e mora ao lado da Mesquita Ahmadi. Ele é um Ahmadi nascido com três filhas adultas. Quando ele levou sua ficha de Ba'aith, o missionário recusou a aceita-la até que ele forçasse sua filha a terminar o noivado com um muçulmano. Quando ele expressou a inabilidade para fazer isto, o Missionário ordenou que ele matasse a filha. M.M. não pode acreditar no que ouviu.
Foram informados incidentes semelhantes com outros Ahmadis cujas filhas são comprometidas ou casadas com muçulmanos. As pessoas começaram a estranhar que tipo de reformador/profeta era Mirza Ghulam Ahmad e que tipo de Islã ele pregava? O Santo Profeta Muhammad (Maomé) SAAW pois fim com a matança de filhas pelos árabes pagãos e este missionário está lhes pedindo que matem suas filhas!!!
Enquanto as divergências continuam, um outro missionário, mais velho, chegou de Qadian, Índia, para tentar conter os danos causados pelo Missionário Baset Daar.
Dr.
A. M. ODEH
Dr.
Syed Rashid Ali
Movimento Anti Ahmadia do Islã
5 de junho de 1999